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Linguistas aplicados devem subsidiar políticas educacionais

  • gladysquevedo3
  • 12 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

"[...] é preciso mencionar as autoridades cujas decisões incidem sobre todo o sistema educacional. A elas cabe reconhecer que a área de ensino-aprendizagem-avaliação de línguas é de importância crucial para o país e que decisões relativas a essa área devem ser subsidiadas pelos conhecimentos de pesquisadores da área de linguística aplicada." (Quevedo-Camargo, 2019, p. 42)


As autoridades educacionais desempenham um papel crucial na definição das políticas e práticas que moldam o sistema educacional. Isso destaca a responsabilidade dessas autoridades em reconhecer e valorizar a importância do ensino e da avaliação de línguas. Se um ministério da educação decide implementar um novo currículo de inglês sem consultar especialistas em linguística aplicada, as diretrizes podem ser inadequadas para promover um ensino eficaz. Por exemplo, um currículo pode ser decidido com base em tendências de mercado, sem considerar a complexidade dos processos de aquisição de uma língua adicional, levando a um currículo que não é pedagógico ou linguísticamente sólido. Uma abordagem mais adequada seria constituir um comitê consultivo de linguistas aplicados para garantir que o currículo esteja baseado em evidências científicas e práticas pedagógicas bem fundamentadas. 

A citação afirma que o ensino-aprendizagem-avaliação de línguas é crucial para o país, o que se refere ao amplo impacto dessas práticas na educação e no desenvolvimento socioeconômico. Se as autoridades educacionais não reconhecem a importância do ensino de línguas, podem cortar orçamentos ou priorizar outras áreas, negligenciando o desenvolvimento de currículos eficazes e recursos adequados para a aprendizagem de línguas. Países como a Suécia e a Finlândia investem fortemente em programas de educação linguística, reconhecendo o papel central das línguas na educação e no desenvolvimento social e econômico.

Em resumo, as autoridades educacionais são responsáveis por criar políticas baseadas em princípios pedagógicos sólidos e evidências. Porém, é preciso envolver  especialistas da área de ensino-aprendizagem-avaliação de línguas adicionais para revisar e desenvolver currículos e políticas educacionais. O ensino de línguas deve ser valorizado devido a seu impacto econômico e social, e decisões sobre a educação de línguas devem ser baseadas em pesquisas e conhecimentos especializados. 


Referência:

QUEVEDO-CAMARGO, Gladys. Breve história da evolução do construto proficiência em línguas. Em aberto, 32(104)p. 27-44, 2019. DOI: https://doi.org/10.24109/21766673.emaberto.32i104.4286 

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